Acorde

E é assim que a cidade acorda, cheia das cores que fazem tanto bem na alma do que escreve. Cheia de esse amor, que agora voa livre, procurando um colo para se aninhar, para cantar as alegrias e fazer com que a chuva envolva os mantos azulados que cobrem as florestas, vigiando as forjas, que batendo na bigorna, esvaziam os corações de toda pena e enchem eles de alegrias, para deixá-los voar, colados nos horizontes, onde o sol transborda todo aquele amor, sob o olhar dos girassóis, que se contorcem buscando seu calor.

 

Texto y foto: @poemasencerrados

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